Balanço Eldorado 2017

(17/01/2018)
Eldorado investe em novas tecnologias, projetos desafiadores e eventos importantes
Mantendo-se em constante evolução, Instituto segue investindo nas Oficinas Tecnológicas, fazendo parte de importantes projetos e marcando presença em eventos da área de atuação
Em fevereiro, o Eldorado fez uma importante contribuição com o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), que cria diretrizes para o mercado. Como forma de buscar apontamentos de especialistas sobre os desafios e oportunidades para o setor, o Ministério promoveu uma consulta pública aberta. Foram cerca de 23 mil acessos e 2.288 contribuições sobre temas relacionados à Internet das Coisas. O colaborador do Eldorado, Mauro Miyashiro, foi um dos participantes dessa consulta aberta.

A participação na consulta pública acabou rendendo uma participação no programa nacional “A Voz do Brasil”, no dia 3 de fevereiro. Além disso, o Eldorado foi representado pelo colaborador no Workshop de Tendências Tecnológicas de IoT, realizado pelo MCTIC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aconteceu na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ainda no início no ano, o Instituto intensificou pesquisas e projetos na área de Big Data e Analytics. O Eldorado vem trabalhando com Analytics desde 2010, por meio de projetos e pesquisas tecnológicas. Com isso, tem desenvolvido soluções para a predição do fluxo de internação de pacientes, otimização da alocação de recursos em hospitais, avaliação automática da opinião de usuários em mídias sociais e e-commerce, monitoramento automático de qualidade de dados, reconhecimento de padrões em imagens, identificação de anomalias em campanhas de atualização de software, probabilidade de clientes abandonaram marcas, identificação de anomalias em vendas, entre outras.
Em maio, pelo segundo ano consecutivo, o Eldorado foi um dos participantes e apoiadores do evento Juntos na TI. O workshop de capacitação em HTML, CSS e JavaScript Básico contou com a presença de 22 PcDS e ofereceu uma estrutura completa, com intérprete de Libras, orientações para mobilidade de pessoas com deficiência visual, equipamentos acessíveis e 15 instrutores voluntários das empresas apoiadoras. Na ocasião, alguns colaboradores do Eldorado atuaram como voluntários e palestrantes.
Ainda em maio, o Eldorado recebeu o primeiro Hackathon para a criação de Moto Snaps do Brasil – o Mod the Future. A ação foi organizada pela Motorola e apoiada pelo Instituto Eldorado, Embarcados, Baita Aceleradora e IoT Makers. O evento foi voltado para a criação de novos Moto Snaps, acessórios modulares que agregam funções extras aos smartphones da linha Moto Z. Essa foi a primeira vez que o evento aconteceu no Brasil, já tendo ocorrido na China e Estados Unidos.
Em julho, o projeto HACKATRUCK encerrou sua 3ª fase e se preparou para a 4ª, que teve novidades na ementa. Na época, o projeto já tinha passado por 25 instituições de ensino, sendo 11 na primeira fase, sete na segunda e sete na terceira. Para a quarta, estava previsto que quatro universidades receberiam o laboratório móvel.

Ainda neste mês, o Eldorado recebeu o Programa Juntos em Campinas, uma iniciativa que busca parcerias para a criação de plataformas de inovação que possam auxiliar as prefeituras na resolução de problemas, em especial, sobre questões de atendimento ao cidadão. Essa ação faz parte de uma iniciativa da Organização Comunitas, uma sociedade civil brasileira que tem como objetivo contribuir para o aprimoramento dos investimentos sociais corporativos e estimular a participação da iniciativa privada no desenvolvimento social e econômico do país.
Em setembro, o HACKATRUCK foi tema do Rotary eClub of Silicon Valley. A colaboradora e instrutora do laboratório móvel, Francini Carvalho, foi convidada para ministrar um curso de uma semana na escola Parklands College & Christopher Robin Pre-Primary, em Cape Town/África do Sul. Na ocasião, ela compactou o curso de três semanas, com duração de 60h, oferecido no HACKATRUCK, em um curso de 40h, em que os conceitos básicos para o desenvolvimento de APPS em iOS foram ensinados. Entre os alunos, estava o diretor da escola e membro do Rotary eClub of Silicon Valley, que fez o convite para que o projeto fosse apresentado em uma das conferências online do eClub.

Em outubro, o Instituto sediou o evento EMBRAPII, que teve como objetivo a integração das instituições e avaliação dos trabalhos realizados ao longo do ano. Na ocasião, o Eldorado recebeu 34 dos mais importantes institutos do Brasil em um encontro realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). Os participantes discutiram temas de cooperação internacional e oportunidades em P&D. Também puderam tirar dúvidas sobre os contratos com o SEBRAE, que amplia o limite de recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos de inovação industrial, além de participarem de uma visita aos laboratórios do Instituto Eldorado.
Em novembro, o Eldorado sediou outro importante evento: o lançamento da Imagine Cup 2018, maior competição estudantil de inovação do mundo. Na ocasião, foram apresentadas as regras da competição, o papel do estudante no desenvolvimento do novo amanhã, casos de sucesso de estudantes que já participaram e uma visão geral e técnica da utilização da computação em nuvem para alavancar os projetos dos estudantes para um novo patamar. Foram recebidas aproximadamente 120 pessoas, entre estudantes e professores das principais instituições de ensino da região.
O segundo semestre ainda foi marcado pelos importantes lançamentos do novo site e do blog.
Oficinas Tecnológicas abordam temas de grande relevância
Em seu primeiro ano de estudo, a Oficina Affective Computing e Brain-Computer Interfaces busca aplicações para sistemas que utilizam como insumos as emoções do usuário. Affective Computing, ou computação afetiva, é uma disciplina que leva em consideração as emoções e o humor do usuário para construir aplicações capazes de responder a esses dados. A Oficina envolve, ainda, o estudo de Brain-Computer Interfaces, Interfaces Cérebro-Computador, que têm foco no estudo de dispositivos que permitem interpretar as reações cerebrais perante a diferentes estímulos. Em comum, essas tecnologias buscam compreender o estado emocional dos usuários e, dessa maneira, oferecer serviços e/ou funcionalidades personalizadas.
Em 2016, a Oficina de Mobile Health alcançou resultados importantes e abriu caminhos para o Eldorado ser reconhecido como um provedor de soluções no mercado de Healthcare. Em 2017, a equipe utilizou as experiências e parcerias adquiridas para ampliar o conhecimento técnico o tecnológico na área de saúde, evoluindo as iniciativas. Os temas deste ano envolveram Indoor Location, Bluetooth Beacons e Cognitive Computing, apontados como tendências pelo Hype Cycle do Gartner e alinhados com o mercado de Mobile Health. O foco era soluções alinhadas aos temas Real-Time Hospital, End-User Experience Monitoring, Indoor Positioning e In-Vehicle Occupant.
A Oficina Tecnológica Lab-on-Chip, também em seu primeiro ano, trabalha com tecnologias de microfabricação microfabricação e microfluídica para viabilizar que chips realizem diagnósticos laboratoriais.
Com grande conhecimento e atuação em projetos importantes na área, a Oficina Tecnológica de Computação Visual atuou em três frentes neste ano: drones autônomos, segmentação de imagens aéreas e visualização de dados em realidade virtual com focos em exames médicos, como tomografia e ressonância magnética. O Eldorado já acredita no potencial dessa tecnologia e a estuda desde 2012 e esse é o tema de estudo mais antigo e avançado das Oficinas Tecnológicas.
Em breve, os temas de estudo de 2018 serão escolhidos e divulgados, dando início a mais um ciclo desse importante projeto dentro do Eldorado.