Internet of Everything - Instituto Eldorado
15 de Maio de 2015

Internet of Everything

(15/5/2015)
Internet of Everything é aposta para novos projetos
Tema de pesquisa aplicada desde 2013, o Eldorado hoje se aprofunda em Internet of Everything (IoE), a expansão do conceito de Internet of Things para pessoas, locais e informações. Transformar as sedes do Instituto em laboratórios vivos de Smart Building é o foco desta frente, cujos frutos já são aplicados em projetos com parceiros.
Segundo o Gartner, cerca de 3,9 bilhões de “coisas” conectadas estavam em uso em 2014 e esse número deverá subir para 25 bilhões em 2020. Os números são expressivos e mostram que IoE é uma tecnologia essencial às empresas digitais. O conjunto de itens associados ao tópico possui grande abrangência de mercado, desde automação e controle industrial até monitoração de indicadores de saúde em pacientes.
As discussões ao redor do tema ainda são grandes, mas sair à frente em pesquisa e desenvolvimento na área pode ser um grande diferencial estratégico para instituições. É justamente por isso que o Eldorado pesquisa e desenvolve protótipos há três anos. Daniel Costa, sponsor da oficina Internet of Everything, conta que “o grupo, de aproximadamente 20 pessoas, aplica a tecnologia de forma prática para entender problemas e soluções na área. São feitas provas de conceito desde o início, sempre pensando em exercitar e não ficar apenas na teoria”.
Durante os anos anteriores dessa oficina, foi possível observar que a grande maioria de tecnologias com características disruptivas, ou seja, que interrompem um segmento normal de um processo, concentram-se nas camadas de sensoriamento, atuação ou borda, em que novas informações são disponibilizadas com o surgimento de novos sensores. Essa evolução tecnológica tem como impulso as necessidades específicas de mercado, que serão monitoradas durante essa oficina para mercados definidos como foco do Eldorado.
Case de Smart Building
Neste ano, o foco será “inteligência de rede”, que inclui analytics sobre os dados e toda uma arquitetura que suporte tomada de decisões baseada em diferentes fontes de informação – ecossistema IoE. “Para exercitar esses modelos, utilizaremos as sedes do Eldorado como laboratório para o case de Smart Building, por meio de uma demonstração permanente de provas de conceito na área, incluindo coleta de informações do prédio, salas de reuniões e, futuramente, estacionamento, sempre atuando nesses ambientes com base em análises de dados – analytics embedded”, conta Daniel.
Texto 1
A infraestrutura de redes de sensores construída nos anos anteriores será a base para a coleta de dados e atuação. O foco em analytics só será possível devido a essa base instalada e nas decisões arquiteturais resultantes das experimentações realizadas nas etapas anteriores. O mercado de IoE apresenta, neste momento, soluções em diversas áreas e abrange todos os setores estratégicos definidos pelo Eldorado como prioritários: gestão de energia, infraestrutura de medição avançada e saúde.
Essas áreas possuem, em comum, a necessidade de uma infraestrutura voltada a armazenar, processar (Big Data) e prover inteligência sobre os dados gerados (Analytics) por todos os tipos de sensores e tecnologias imersas em diferentes ambientes.
“Durante todo o período da oficina temos como objetivo o mapeamento das tendências tecnológicas mundiais e nacionais nas áreas de IoE. Até o fim deste ano, nosso objetivo é aprimorar o protótipo de servidor expansível e modular baseado nas arquiteturas apontadas pelo Gartner como essenciais para ambiente de IoE, que será a base dos ambientes de demonstração disponíveis para apresentações a clientes, incluindo o Smart Building Eldorado”, finaliza Costa.

Cadastre-se em nossa newsletter