Oficina Tecnológica Mobile Health - Instituto Eldorado
11 de Setembro de 2017

Oficina Tecnológica Mobile Health

(11/09/2017)
Considerado estratégico pelo Instituto Eldorado, o mercado de saúde e suas tendências são o cerne da Oficina de Mobile Health
Em 2016, a Oficina de Mobile Health alcançou resultados importantes e abriu caminhos para o Eldorado ser reconhecido como um provedor de soluções no mercado de Healthcare. “Neste ano, vamos utilizar as experiências e parcerias adquiridas em 2016 e ampliar nosso conhecimento técnico e tecnológico na área de saúde, evoluindo as iniciativas. Também desenvolveremos novos cases com aderência aos interesses do Instituto”, conta Eros Pagnano, um dos responsáveis pela Oficina.
Os temas deste ano envolvem Indoor Location, Bluetooth Beacons e Cognitive Computing, apontados como tendências pelo Hype Cycle do Gartner e alinhados com o mercado de Mobile Health. O foco está em soluções alinhadas aos temas Real-Time Hospital, End-User Experience Monitoring, Indoor Positioning e In-Vehicle Occupant ”, explica Eros.
No ano passado, o Eldorado viabilizou a implantação de sua solução de indoor location chamada de TrackBee em parceria com o HC da Unicamp e a Intel. O Trackbee possui um aplicativo compatível com o sistema de proximidade em ambientes fechados, baseado em beacons, que visa auxiliar na gestão da equipe de escolta intra-hospitalar para pacientes. “Agora, neste ciclo da Oficina, estamos estudando a utilização de beacons móveis para monitorar tempo e espaço, e verificar o fluxo do paciente nos ambientes por meio de crachás-beacons”, expõe Pagnano.
Ainda explorando o potencial dos beacons, a oficina estuda soluções para áreas de sombras – espaços com baixo ou nenhum sinal devido à presença de obstáculos que afetam a comunicação entre o celular e a antena – e em ambientes hospitalares, por meio de Bluetooth Mesh, solução eficiente, também, em questões de segurança, custo e manutençãoAlém dessas iniciativas, está sendo explorado o Li-Fi (Light Fidelity), tecnologia que utiliza apenas uma lâmpada de LED equipada com um processador de sinal e oferece um sistema de conexão.
Outro passo será a evolução na aplicação de chatbots e serviços cognitivos para a área de saúde, abrangendo, principalmente, a análise de sentimento, reconhecimento de imagem e interpretação da linguagem natural. “Desenvolvemos um chatbot com recursos cognitivos para realizar a rotina de agendamentos de consultas por meio do facebook Messenger, telegrama e Skype para uma clínica médica de Campinas com apoio de uma das empresas líderes no setor da saúde”, conta Eros.
Aliando saúde com o setor automotivo, está sendo pesquisada e elaborada uma prova de conceito de uma solução de comunicação wearable, para monitoramento de sinais vitais do motorista, integrando a tecnologia com o sistema multimídia do carro. Além disso, por meio do uso de cloud, serviços cognitivos e Machine Learning, serão oferecidas ações preventivas para motoristas.
Por último, outra frente é a construção de provas de conceito para uma solução de predição da readmissão hospitalar baseada nos sintomas, diagnóstico e tratamento dado. Essa solução pode atuar como um indicador de desempenho dos sistemas de saúde, refletindo a qualidade da assistência dada, uma vez que permite o monitoramento de acesso inadequado ou excessivo às internações hospitalares. O objetivo é a validação desta prova de conceito, do seu valor agregado para convênios, hospitais, laboratórios e outros, auxiliando na efetividade gerencial das organizações de saúde e otimizando a aplicação e alocação de recursos.
Sobre as Oficinas Tecnológicas
O Instituto elege entre cinco e oito temas tecnológicos para compor o conjunto de Oficinas. Cada uma delas tem a mesma estrutura de um projeto de P&D que o Instituto conduz com seus parceiros, com um plano de execução, cronograma de atividades, orçamento, gestão dos recursos humanos envolvidos, eventos de capacitação, parcerias externas, metas, relatórios, pontos de demonstração e, dependendo do caso, análise de viabilidade técnico-econômica, análise de Business Case e plano de comercialização.
As oficinas envolvem, aproximadamente, 20% da base de colaboradores por ano. O trabalho envolve as três unidades – Campinas, Brasília e Porto Alegre, o que também contribui para a integração dos diferentes sites. Cada pessoa trabalha em torno de 4 horas por semana no projeto, ou seja, 10% da alocação semanal, o que totaliza, em média, 16 horas por mês. Quando o tema abordado é mais complexo e extenso existe, também, a possibilidade de alocações formais, com dedicação exclusiva aos estudos nas tecnologias dos projetos.
 

Cadastre-se em nossa newsletter