Tecnologia Assistiva - Instituto Eldorado
16 de Junho de 2015

Tecnologia Assistiva

(16/6/2015)
Tecnologia Assistiva é tema de estudo do Eldorado
Alinhada aos direcionadores do Instituto, que vislumbra a área de saúde como estratégica, a Oficina de Tecnologia Assistiva está em seu segundo ano. Para este ano, espera-se evoluir os estudos realizados até o momento para que possam ser criados protótipos funcionais voltados para a obtenção e ampliação de informações de acessibilidade importantes para iniciativas públicas, mobilidade urbana, entre outras.
O mercado de Tecnologia Assistiva (T.A.) é bastante amplo e engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que ofereçam autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social a pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida. De acordo com o Gartner, esse setor ficará ainda maior, considerando o envelhecimento da população nos próximos anos.
Como provedor de soluções tecnológicas, o Instituto busca se inserir nesse mercado. No primeiro ciclo da Oficina, realizado em 2014, foram realizadas interações com especialistas da área, órgãos de governo e instituições focadas em Tecnologia Assistiva. “Do ano passado para este, nós tivemos um grande amadurecimento. Nós sabemos que esse é um mercado especializado, que exige soluções bem trabalhadas. Não podemos simplesmente criar um app e depois testar com o usuário para validar sua aplicabilidade.”, explica Adriano Alvarez, um dos responsáveis da Oficina.
Com isso, o Eldorado desenhou um novo caminho para estudos e decidiu montar uma base tecnológica que seja estratégica para a organização. Dessa forma, o ciclo deste ano terá como principal objetivo a capacitação em Big Data, Analytics, Social, Mobile/Wearable, que podem ser utilizados tanto para desenvolver produtos de Tecnologia Assistiva quanto para diversos segmentos do mercado. “Não pretendemos criar um produto, mas sim conhecer ainda mais as tecnologias para isso, de modo a oferecer melhorias e parcerias para os grandes players do mercado”, conta Alvarez.
Como resultado da Oficina para este ano, o Eldorado pretende criar protótipos funcionais voltados para a obtenção e ampliação de informações de acessibilidade, que visam também prover melhorias em iniciativas públicas e mobilidade urbana, por exemplo.
Iniciativa tem grande cunho social
Difundir o tema foi uma das maiores preocupações que o Eldorado teve. No último  ano, a organização entrou em contato com o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA) para dar uma palestra de sensibilização, mostrando à equipe de desenvolvimento quais são as necessidades do segmento, a importância disso, uma visão geral de mercado, o futuro e quais são os principais países que estão trabalhando na área.
Segundo Adriano, “esse foi um grande ganho interno, porque a equipe do CNRTA conseguiu sensibilizar, promover a preocupação interna. Hoje, muitas empresas não conseguem contratar um deficiente visual para trabalhar na empresa porque ele não consegue usar o sistema de ponto, por exemplo. Entender as reais dificuldades é uma parte muito importante do processo e o grupo da Oficina vem tendo um grande amadurecimento quanto a isso”.
Hoje, os produtos são feitos para pessoas que não possuem deficiência, portanto, os PcD não conseguem usufruir de grande parte dos sistemas. “Conhecer essa realidade tem gerado discussões dentro de grupos de desenvolvimento de aplicações móveis no Eldorado. Começamos a ter essa preocupação e isso, sem sombra de dúvidas, é um ganho significativo que estamos tendo com a Oficina de Tecnologia Assistiva”, finaliza Alvarez.

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