Experiência imersiva na unidade de Porto Alegre é fruto da Oficina Tecnológica de Smart Machines & Computer Vision.
Em 2016, a Oficina Tecnológica de Smart Machines & Computer Vision focou em três grandes frentes de aplicações: robô autônomo, aprendizado de máquina para reconhecimento de padrões em imagens e vídeos, além de realidade virtual e aumentada. Nessa última, um dos projetos desenvolvidos foi um tour virtual, por meio de experiência imersiva, dentro do Eldorado Porto Alegre.
Na primeira versão do tour, a etapa de implementação da mecânica de navegação foi feita por meio de modelos 3D encontrados na Internet, mas para o projeto era necessária a criação de modelos 3D dos ambientes do Eldorado POA. “Enquanto estávamos investigando tecnologias e ferramentas para geração do modelo 3D, visualizados em óculos Gear VR, o time teve a ideia da navegação em um ambiente simulado composto por fotos 360°”, conta Rogério Zafalão, Líder de Projetos – DSB do Eldorado. A partir de então, o time passou a realizar uma série de estudos para viabilizar a ideia, até chegar na versão final.
Durante o trabalho de criação da solução, o time de desenvolvimento de Porto Alegre teve diversas interações com algumas pessoas da Unidade Campinas, que também atuam na mesma oficina, para trocas de ideias e discussões técnicas, trazendo ganhos e aumentando ainda mais a interação entre os times das unidades.
Para 2017, o time vai investigar formas de exibição de vídeos gravados ou transmitidos em tempo real, a criação de pontos de interesse que permitam uma interação maior com o usuário, como, por exemplo, narrações em off, exibição de vídeos ou de algum conteúdo dentro da própria cena. “Além de interações mais ricas, essas evoluções permitirão uma exploração maior da tecnologia para resolução de problemas em áreas como telepresença e consultoria remota”, finaliza Zafalão.
Sobre as Oficinas Tecnológicas
O Instituto elege entre cinco e oito temas tecnológicos para compor o conjunto de Oficinas. Cada uma delas tem a mesma estrutura de um projeto de P&D que o Instituto conduz com seus parceiros, com um plano de execução, cronograma de atividades, orçamento, gestão dos recursos humanos envolvidos, eventos de capacitação, parcerias externas, metas, relatórios, pontos de demonstração e, dependendo do caso, análise de viabilidade técnico-econômica, análise de Business Case e plano de comercialização.
As oficinas envolvem, aproximadamente, 20% da base de colaboradores por ano. O trabalho envolve as três unidades – Campinas, Brasília e Porto Alegre, o que também contribui para a integração dos diferentes sites. Cada pessoa trabalha em torno de 4 horas por semana no projeto, ou seja, 10% da alocação semanal, o que totaliza, em média, 16 horas por mês. Quando o tema abordado é mais complexo e extenso existe, também, a possibilidade de alocações formais, com dedicação exclusiva aos estudos nas tecnologias dos projetos.