Instituto Eldorado faz troca de comando - Instituto Eldorado
20 de Agosto de 2013

Instituto Eldorado faz troca de comando

(20/Ago/2013)
Um dos maiores centros de P&D em TIC do país terá novos desafios com a entrada do executivo Jaylton de Moura Ferreira.

O Instituto de Pesquisas Eldorado, o segundo maior centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do país, no âmbito da Lei de Informática, trocou nesta semana o comando de sua superintendência. Arthur João Catto, que esteve à frente do Eldorado por quase 14 anos, dará lugar a Jaylton Moura Ferreira, que ocupava o cargo de Executivo de Operações e Tecnologia. Catto continuará no Eldorado na área de Pesquisa e Inovação, dedicando-se integralmente a um projeto inovador de formação de recursos humanos, em parceria com uma multinacional, cujo nome ainda é mantido sob sigilo.
Dentre as mais de 100 instituições de pesquisa credenciadas pelo CATI (Comitê da Área de Tecnologia da Informação), ativas no país, o Eldorado se destaca em tamanho e faturamento. Com três unidades em Campinas (SP), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS), possui em torno de 600 funcionários – 500 deles de nível superior, atuando em projetos de P&D. O faturamento previsto para este ano é superior a R$ 100 milhões, envolvendo 130 projetos para cerca de 50 das maiores empresas do setor, tais como Motorola, Samsung, IBM, Dell, HP, EMC e Foxcomm.
Jaylton Ferreira dará seguimento aos planos de crescimento e diversificação das atividades do Eldorado. Graduado em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense, com diversos MBAs e especializações, Ferreira possui uma sólida experiência executiva em multinacionais, como IBM, Centigram e GTech.
Para sua nomeação, ratificada no dia 9 de agosto pelo Conselho de Administração, pesou a seu favor o fato de ser um executivo com uma longa trajetória no gerenciamento de projetos de alta complexidade, envolvendo equipes multidisciplinares com profissionais de diversos países e fornecedores. Seu conhecimento de ferramentas de informática para gerenciamento de projetos, implementação de programas de qualidade e metodologia para processos com indicadores também foi levado em conta. Assim como sua experiência em projetos que envolvem recursos de agências de fomento, como FINEP e ANEEL, e de outras fontes públicas como BNDES e MCTI (Lei da Informática e Lei do Bem).
Desafios – Ferreira assume a superintendência com a missão de diminuir a dependência do Eldorado dos projetos realizados no âmbito da Lei de Informática, onde é líder em captação de recursos. “Estamos preparados para entrar em novos mercados, como as áreas de energia, saúde e automotiva, que demandam as tecnologias que dominamos”, conta. Além de suas competências, a estratégia está sendo lastreada por ferramentas de inteligência de negócios. “A meta é mantermos um crescimento de 8 a 10% ao ano nos próximos 5 anos”, afirma.
O Eldorado continuará a investir em tecnologias de futuro, cujos ensaios são feitos com apoio de consultores internacionais. “Só em 2012 foram investidos recursos próprios em torno de R$ 1 milhão em pesquisas de novas tecnologias”, ressalta ele. “Dominar o conhecimento de fronteira é fundamental para nossa expansão”, acrescenta.
Lastro – O legado deixado por Catto será a base do plano de expansão. Sua gestão foi fundamental para posicionar o Instituto como um centro de pesquisa de classe mundial, com independência e equilíbrio financeiro.  Ao assumir a superintendência do Eldorado, em 1999, ele tinha a missão de mostrar ao mercado que o Instituto poderia fazer P&D em TIC em nível equivalente ao de centros de pesquisas estrangeiros. E que o seu envolvimento com temas inovadores e de alto valor estratégico não seria um obstáculo para trabalhar em projetos de empresas concorrentes.
“O foco na qualidade, com processos desenhados desde o início para obtenção da ISO 9001, a agilidade para montar equipes com competências adequadas a cada tipo de projeto, além de um posicionamento independente e ético, fizeram do Eldorado uma referência entre os centros de P&D do país”, ressalta Catto. “O investimento no capital intelectual, em um ambiente que propiciasse o desenvolvimento e a retenção de talentos, também foi fundamental nesse processo.”
Hoje, além de uma carteira com mais de 50 clientes (nenhum deles representa mais de 15% do seu faturamento), o Eldorado atua em áreas bem diversificadas. A informática representa hoje 51% dos seus negócios; telecomunicação, 14%; energia, 12%; eletrodomésticos, 5%; e eletromédicos, 4%. Sua gama de atuação vai de software, hardware e microeletrônica, até testes e ensaios para homologação de celulares e rastreabilidade.
No ano passado, o Eldorado deu passos importantes para ser mais que um desenvolvedor de soluções para terceiros, com o lançamento de soluções próprias. A exemplo do AcessoFácil®, uma plataforma de distribuição de conteúdo digital que vem sendo usada por universidades e editoras, e de um chip com tecnologia de 65 nm – o mais avançado já projetado na América Latina.
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