Projeto CPFL - Instituto Eldorado
16 de Junho de 2015

Projeto CPFL

(16/6/2015)
Treinamento Virtual em Subestações de Energia Elétrica
Caminhar por uma subestação de energia e realizar manobras complexas sem colocar os equipamentos, a distribuição de energia e a vida de profissionais em risco parece algo distante? Para o Eldorado e a CPFL isso está muito próximo de se tornar realidade. Juntas, as instituições estão desenvolvendo um ambiente de realidade virtual imersivo.
Com os óculos de realidade virtual, é possível recriar ao máximo a sensação de realidade dentro de uma subestação. Mais do que uma experiência real, a CPFL busca aprimorar a forma de capacitação já existente e oferecer ainda mais segurança em manobras de manutenção e de emergência aos seus profissionais.
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A iniciativa conta com um viés de realidade virtual, de educação e de elétrica, com a simulação realista dos equipamentos. Com isso pautado, ficou definido que seria construída uma subestação em realidade virtual, com a utilização do óculos que possui essa tecnologia, e que seriam simuladas manobras que o profissional teria que fazer em casos de emergência. “Para uma grande empresa, essa é uma solução economicamente viável, que pode ser replicada em diversos lugares e integrar um grande número de pessoas. É uma ideia bastante interessante em termos de capacitação, pensando em treinar muitas pessoas e ter menos acidentes”, explica Janaína Ruas, gerente do projeto.
O Eldorado tem trabalhado desde abril de 2014 e, recentemente, apresentou um piloto do projeto no Workshop de Inovação da CPFL, inclusive com demonstrações práticas da ferramenta desenvolvida. “Essa foi uma excelente oportunidade para disseminar os conhecimentos adquiridos e também obter feedbacks sobre os resultados alcançados”, conta Janaína.
Após o workshop, foram identificados alguns desafios que precisam ser cumpridos antes da finalização do projeto, em março de 2016. “Uma das coisas que estamos trabalhando é a interação dos usuários com o equipamento. Hoje, a gente usa o controle do Xbox e muita gente ainda tem dificuldade com isso, portanto, precisamos encontrar um método diferente. Esse é um problema coletivo da realidade virtual, então todas as comunidades do mundo na área estão tentando resolver isso”, explica Ruas.
Também será necessário um trabalho para conseguir melhorar a sensação de imersão, que poderá ser alcançado com os avanços da tecnologia e do óculos. Outro grande desafio é conseguir montar a base de simulação em realidade virtual. Para isso, o Eldorado está estreitando os laços com a CPFL, de modo a trabalhar mais cenários. Será preciso, também, criar ferramentas para conseguir extrair resultados e integrar às avaliações que a CPFL já possui para o treinamento de profissionais. Por fim, o Instituto desenvolverá uma parte de biometria, que permitirá  medir o nível de stress durante o treinamento, para saber se a pessoa está familiarizada ou confortável com o que está fazendo.
Segundo Janaína, “a CPFL espera, com a adoção dessa solução, melhorar a qualificação dos eletricistas, elevar o desempenho dos eletricistas nas manobras realizadas em subestações e diminuir os riscos de acidentes em subestações, que resultarão na redução dos custos de interrupção de distribuição de energia e na melhora dos indicadores de qualidade do fornecimento de energia”.
Um pouco do histórico
O início do projeto exigiu grande pesquisa e aprofundamento no tema. Por trás da realidade virtual, há uma camada lógica que precisou ser desenvolvida para simular cada equipamento e a comunicação entre eles. Nessa etapa, foi necessário um grande trabalho conjunto com a CPFL, para conhecer todos os equipamentos em detalhes e deixar tudo realista e representativo.
Depois desse arcabouço tecnológico que o Eldorado se baseou para conseguir a simulação, foi preciso começar a pensar na parte educacional, ou seja, foi preciso definir o modelo educacional que ensinaria os profissionais. O Departamento de Educação do Instituto foi crucial nesse momento e auxiliou a determinar a metodologia que será adotada.
Com essas etapas concluídas, o Instituto contratou uma empresa para desenvolver a arte dos recursos visuais e começou a estruturar o projeto. Por fim, foi construída uma das manobras que a CPFL usa como referência, feito um roteiro, uma avaliação e a apresentação no Workshop da CPFL, conforme citado anteriormente.

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